Ginecologia
Atrofia e secura vaginal no pós parto e na menopausa/Rejuvenescimento íntimo
A utilização de energias como laser e a radiofrequencia possibilitam a melhora dos quadros de secura vaginal, atrofia e dor nas relações sexuais sem a necessidade do uso de hormonios e com poucas aplicações em consultorio.
Métodos Anticoncepcionais/Planejamento Familiar
Dispomos no país de uma ampla gama de métodos anticoncepcionais hormonais e nao hormonais que fornecem facilidade de uso e segurança. Destacamos os dius e os implantes que aliam otima proteção com facilidade de uso e retirada.
Osteoporose
A avaliação da massa óssea é muito importante durante a vida reprodutiva e principalmente na menopausa para a redução do risco de fraturas causadas pela osteoporose.
Cirurgia Robótica
A cirurgia robótica possibilita maior facilidade para realização de cirurgias complexas que envolvam dissecção na pelve e multiplas suturas.Este tipo de cirurgia já pode ser realizada nos principais hospitais de São Paulo.
Check-Up Ginecológico
Na medicina moderna é crescente o interesse na prevenção e detecção precoce de doenças. A chamada medicina baseada em evidências, proveniente de sólidos estudos científicos, determina a realização de exames específicos de forma periódica sendo o papanicolau e a mamografia dois dos exemplos mais conhecidos.
Mesmo na ausência de sintomas ou doenças as mulheres devem comparecer periodicamente ao ginecologista para realização de exames apropriados para cada faixa etária e que são atualizados periodicamente. Devido à necessidade de uma visão integral do paciente em seu bem estar bio-psico-social somadas às múltiplas atividades do dia a dia torna-se fundamental um posicionamento do ginecologista como o clínico geral da mulher moderna.
Endometriose
A endometriose pode atingir até 15% das mulheres em idade reprodutiva e até 50% das inférteis. Seu sintoma mais presente é a cólica menstrual moderada ou intensa. Como saber se a cólica menstrual é muito forte ?? É considerada forte a cólica menstrual que demanda medicação analgésica ou anti inflamatória todo mês; a cólica que persiste mesmo em uso da medicação e aquela que afasta a mulher das suas atividades habituais/profissionais.
Outros sintomas da endometriose são a dor abdominal mesmo fora do período menstrual, alteração da urina ou das fezes no periodo menstrual, infertilidade e dor na relação sexual.Não é necessária a presença de todos os sintomas para o diagnóstico. O diagnóstico de suspeita é realizado através de exames de sangue e de imagem, o diagnóstico de certeza através da videolaparoscopia (vide tópico) e o tratamento pode envolver medicações hormonais e/ou cirurgia. Mesmo em países com sistemas de saúde muito bem estruturados como a Inglaterra, o tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico da doença pode levar até 6 anos!
Os leiomiomas mais conhecidos como miomas são tumores benignos da musculatura do útero muito freqüentes a partir dos 35 anos, mas podem ocorrer em idade bem mais precoce. Podem ser únicos ou múltiplos e causar dor, sangramento importante e infertilidade. Como saber se meu fluxo menstrual está aumentado?? A presença de coágulos (bolas de sangue) são sinais de aumento do fluxo menstrual.
Os miomas são a principal causa de anemia em mulheres no período reprodutivo. Podem se localizar na sua maior porção na parte externa do útero (subseroso), na porção média (intramural) ou abaulando a porção interna (submucoso). O tratamento, quando indicado, pode ser realizado através de cirurgia ou embolização (obstrução dos vasos que nutrem os miomas através de microesferas). O tratamento cirúrgico pode envolver a retirada apenas dos miomas, do corpo do útero ou do útero como um todo de acordo com cada caso.
Esta sigla, pertencente ao herpes papilomavírus é cada vez mais conhecida do público leigo. T rata-se de uma grande família de vírus com muitos subtipos. De acordo com a população estudada a infecção por HPV pode atingir até 40%. Sua principal forma de transmissão é sexual porém não exclusiva.. Os subtipos de HPV são divididos em baixo e alto risco para desenvolver câncer do colo uterino. Muitas mulheres podem ser portadoras do vírus porém podem não apresentar lesões. O homem pode transmitir o vírus mesmo sem lesões aparentes.
A história natural da primeira lesão até o câncer invasor é lenta excetuando-se as pacientes que apresentem condições que diminuam a atividade do seu sistema de defesa (como lupus sistêmico, HIV ou transplantadas) portanto, quando necessário o tratamento deve ser o mais precoce possível e o acompanhamento rotineiro deve ser rigoroso devido à chance do retorno das lesões. O diagnóstico de certeza do vírus é feito através de testes moleculares como a captura híbrida e a presença de lesões através de Papanicolau (colpocitologia oncótica), colposcopia e vulvoscopia. A destruição das lesões pode ocorrer através de diversas formas sendo as principais a corrente elétrica, o uso de ácidos ou laser. Existem no momento duas vacinas no mercado para mulheres entre 9 e 26 anos e que envolvem os vírus de alto risco causadores de 80% dos tumores malignos de colo uterino no país.
A preocupação com o tamanho da família ou com gestações não programadas é uma constante no dia a dia dos consultórios. As pacientes tem à disposição diversos métodos anticoncepcionais com modos de utilização, segurança, possibilidade de reversão e efeitos colaterais diferentes. Entre eles podemos citar: métodos de barreira (preservativo masculino e feminino), hormonais (injetáveis, orais, transdérmicos-adesivo, intravaginais-anel) além dos dispositivos intrauterinos (cobre ou medicado) e esterilização masculina (vasectomia) e feminina (laqueadura). Não existe um método ideal para todas as pacientes. Cabe ao ginecologista através da análise de cada caso discutir o melhor método para cada paciente e realizar mudanças quando necessário.
Logo após o início da epidemia do HIV havia uma preocupação maior em relação às doenças sexualmente transmissíveis. Com o desenvolvimento dos coquetéis antivirais e uma sobrevida mais longa e com melhor qualidade de vida dos pacientes HIV + observamos uma redução da atenção por parte da população sexualmente ativa em relação às doenças sexualmente transmissíveis mesmo entre a população com escolaridade mais avançada. Entre as principais DST além do HIV temos a sífilis, as hepatites B e C, a clamidia e o HPV (tópico em separado).
Para a prevenção da infecção os métodos de barreira são sempre recomendados. Além disso já dispomos de vacinas para Hepatite B e parte dos HPV além dos tratamentos específicos para cada uma destas doenças. Também deve ser esclarecidas eventuais dúvidas quanto a chance de transmissão para o parceiro e se há alguma limitação quando se desejar engravidar.
A incontinência urinária envolve a perda de urina de forma involuntária espontânea ou após esforços (como tossir, espirrar) ou a necessidade de urinar de forma súbita (chamada urgência miccional) que pode levar a perda urinária. Além de um problema de saúde interfere muito na qualidade de vida das pacientes. Em casos extremos gera limitações em relação a determinadas atividades ou passeios como longas viagens ou assistir a uma comédia. O tratamento pode envolver fisioterapia, medicação ou cirurgias de acordo com a causa da incontinência.
A queixa de corrimento vaginal é uma das mais freqüentes nas consultas ginecológicas. A primeira função do ginecologista é separar a secreção vaginal habitual, de uma infecção vaginal ou desequilíbrio da flora vaginal normal. Mudanças de hábitos devem fazer parte do tratamento assim como é necessário em alguns casos o tratamento do parceiro.
Não utilizar o creme que resolveu o problema da sua amiga, aquele recomendado pelo farmacêutico ou repetir seu ultimo tratamento são pontos importantes. Isto ocorre pois a vagina pode ser colonizada por diversos microorganismos como fungos, protozoários e bactérias e temos observado uma crescente resistência nestes agentes por uso de medicação incorreta.
A tensão pré menstrual é um quadro composto por divesos sintomas que afetam a paciente até 2 semanas antes da menstruação e que passam com o início do fluxo menstrual. Entre estes sintomas temos dor de cabeça, inchaço e sensibilidade nas mamas, irritabilidade, ansiedade e tristeza.
Através de medicamentos e mudanças de hábitos de vida esses sintomas podem ser muito suavizados ou eliminados e melhorar muito a qualidade de vida destas pacientes que além do desconforto dos sintomas podem acabar tendo prejuízos profissionais e no âmbito familiar quando seus sintomas psicológicos são muito intensos.
Reposição hormonal após a menopausa já foi recomendada para todas as mulheres quando se listavam seus benefícios. Após o emprego em muitas pacientes e por longo tempo foram observados seus efeitos colaterais que poderiam ser muito graves, então não se prescrevia para mais nenhuma paciente.
Com o avançar do tempo e das pesquisas houve uma individualização dos tratamentos, o emprego, quando indicado, de menores doses e por tempo mais restrito além do surgimento de medicações não hormonais que atuavam sobre problemas específicos da menopausa como depressão, ondas de calor ou osteoporose. Estes avanços trouxeram grande melhoria na qualidade de vida das mulheres que tem sintomas na pós-menopausa, período que hoje já representa quase a metade da vida da paciente.
Os pólipos no campo da ginecologia são proliferações da pele que reveste o colo do útero (endocervical) ou o corpo do útero (endometrial). Podem causar irregularidade menstrual e a depender do seu tamanho infertilidade. O risco de malignidade é muito reduzido no entanto todos os pólipos devem ser biospiados para garantir sua benignidade. Quando há indicação de sua remoção podem ser extraidos no exame ginecológico em pólipos que se exteriorizam pelo colo do útero ou por histeroscopia.
É um procedimento que permite a cirurgia de órgãos intra-abdominais através de pequenas incisões e a utilização de um sistema de vídeocamera que possibilita a magnificação (ampliação) das imagens. Devido às menores incisões propicia recuperação mais rápida e com menor incômodo em diversas situações além do benefício estético. Deve ser realizada em ambiente hospitalar com anestesia. Na Ginecologia pode ser empregada em casos de endometriose, cistos de ovário benignos, tumores ovarianos benignos, miomas subserosos, hidrossalpinge ( dilatação das tubas uterinas), histerectomias (retirada do útero) totais ou subtotais (preserva o colo uterino).
A cirurgia robótica, é um avanço da cirurgia laparoscópica onde o cirugião opera em console e seus movimentos são realizados pelo robô através de incisões laparoscópicas.
Este procedimento consiste na avaliação do interior do útero e do colo uterino utilizando sistema de câmera muito delicado e distensão da cavidade com meios líquidos ou gasosos.
Pode ser empregado para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças como infertilidade, pólipos endometriais, pólipos endocervicais, miomas submucosos, aderências (sinéquias), malformações uterinas (útero septado), hiperplasias endometriais e casos de sangramento uterino anormal. Faz parte das cirurgias minimamente invasivas pela recuperação mais rápida e a possibilidade de preservação do útero em muitas situações.Também pode ser utilizado para retirar DIUs fora de posição ou em que o fio não está aparente.
Também conhecida por muitas mulheres como cirurgia íntima, consiste na redução dos pequenos lábios vaginais quando seu aumento causa incômodo durante o ato sexual seja por dor ou vergonha em relação ao parceiro. Parte das pacientes também se queixa de não ficar a vontade para utilizar roupas ou biquínis justos. Deve haver uma preocupação não apenas com a estética como também com a preservação da sensibilidade desta região para não interferir negativamente na prática sexual.
Os tumores da mama juntamente com os tumores de pulmão e do colo do útero são os principais entre as mulheres. Temos observado o aumento da incidência de tumores em pacientes mais jovens e o auto-exame apesar de limitado na detecção de tumores pequenos continua válido. Não dispomos até o momento de métodos que evitem o aparecimento dos tumoresporém os protocolos de rastreamento com mamografia e ultrasonografia quando necessária permitem a detecção de muitos tumores numa fase precoce em que o índice de cura é muito elevado.
Temos o auxílio da ressonância magnética nas mamas muito densas e de testes genéticos para orientação de pacientes de alto risco (como por exemplo com parentes de 1 grau com câncer de mama).