Obstetrícia
Pré-Natal Personalizado
Período especial na vida da futura mãe assim como de toda família. Muito mais do que uma seqüência de exames, o pré-natal envolve orientações sobre cuidados nutricionais, estéticos, atividade física, adaptação do estilo de vida e viagens, orientação sobre medicamentos, esclarecimento sobre riscos genéticos, controle do peso, prevenção ou detecção precoce de doenças que podem surgir durante a gravidez como diabetes e hipertensão assim como monitorização do bem estar fetal. Oferecemos acompanhamento personalizado, com assistência 24h por dia, focado nas necessidades de cada casal para proporcionar a maior segurança e tranqüilidade nesta etapa tão importante.
Pré-natal após tratamento de reprodução humana (FIV/ICSI)
Se o pré-natal de gestações espontâneas é um período especial, aquele resultado das técnicas de reprodução humana é ainda mais valorizado. Existem particularidades neste pré-natal devido aos hormônios utilizados no tratamento, a preocupação na detecção de doenças genéticas e principalmente no caso de gestações múltiplas (vide tópico) que podem ocorrer devido à estimulação ovariana presente em quase todos os tratamentos e a transferência de até 4 embriões. Deve ser realizado por profissional habituado a esta situação para que se potencialize as chances de uma gestação com êxito e se minimize os riscos de parto prematuro.
Apesar da grande curiosidade e por vezes sucesso na mídia e nas ruas, as gestações múltiplas são gestações de risco. Tem se tornado muito mais freqüentes como uma conseqüência não desejada dos tratamento de reprodução humana. Quanto maior o número de bebes em uma gestação, maior o risco, principalmente de prematuridade.
Novos protocolos de acompanhamento e medicações têm surgido, buscando diminuir o risco destas gestações. A melhora nas taxas de sucesso dos tratamentos de reprodução humana tem levado à transferência de menor número de embriões o que felizmente vem reduzindo o número de casos de trigêmeos e quadrigêmeos. A gestação múltipla exige um acompanhamento intenso durante o pré-natal principalmente até o terceiro mês e após o sexto mês de gestação até o parto. Também é fundamental o suporte de uma boa maternidade devido ao grande risco de prematuridade.
A gestação em mães com doenças anteriores à gravidez como hipertensão, diabetes, lúpus, trombofilias e cardiopatias; o aparecimento de doenças durante a gestação como hipertensão e diabetes e casos de malformação fetal constituem exemplos de gestação de risco. Este risco pode envolver o bebe, a gestante ou ambos. Estas condições demandam profissional habituado a estas condições visto que cada situação envolve acompanhamento especifico.
Muitas vezes o pré-natal destas pacientes é realizado por uma equipe que pode envolver além do obstetra, o clínico geral, o cirurgião pediátrico, o cardiologista, o endocrinologista e o intensivista pediatrico dependendo de cada caso.
A perda de uma gestação é um fenômeno que apesar de freqüente é muito difícil para o casal. Após um primeiro desfecho negativo, caso não exista um fator de risco conhecido, o casal deve ser estimulado a uma nova tentativa de gestação com grandes chances de êxito. Porém a perda de gestações em seqüência representa uma situação diferente e que exige uma ampla investigação do casal.
As causas podem ser genéticas, hematológicas (tendência à coagulação- trombofilias), uterinas (malformações, pólipos, miomas, incompetência cervical) e imunológicas. A descoberta e o tratamento da causa específica reduzem o risco de novo fracasso.
O momento do parto é o apogeu de longos 9 meses de expectativas e sonhos. Cercado por mitos e relatos diversos, de familiares e amigos, deve ser realizado em ambiente seguro para mãe e bebe e por profissionais nos quais a paciente confia. Isto reduz a ansiedade do procedimento e permite ao casal aproveitar mais este processo único. Sempre incentivamos a presença do pai no momento do parto. A escolha da via de parto deve ser feita após analise de cada caso. Ao menos 80% das pacientes conseguem ter o parto vaginal.
A melhora das técnicas de anestesia, e o surgimento dos LDR (labor delivery room), alojamentos destinados ao trabalho de parto e parto vaginal nas principais maternidades, tem aumentado a escolha por esta via de parto. Por outro lado para as pacientes em que é necessário o parto cesárea, a melhora do controle da dor no pós-parto, o aperfeiçoamento das técnicas e fios cirúrgicos e a utilização de antibióticos de forma preventiva (profilática) tornam esta via também mais segura e menos incômoda do que no passado.